domingo, 14 de fevereiro de 2016
Quatro anos se passaram
É surpreendente a velocidade com que as coisas mudam em nossa vidas. Ontem, eu lamentava estar perdido, sem caminho. Enquanto minha vida parecia estar estagnada em um padrão imposto ou classificado pela sociedade como "normal" ou "regular". Mas dentro de mim eu sabia que não estava tudo certo. Quatro anos se passaram desde minha última postagem, muitas coisas aconteceram, e me sinto completamente diferente daquela pessoa que aqui postava. Hoje me sinto livre no sossego da minha solidão. Nem sempre estar ou se sentir sozinho significa algo ruim, as vezes a solidão traz o benefício da lucidez, da razão. Meu coração é a parte mais vulnerável do meu ser, com o tempo aprendi que preciso protege-lo sempre que sinto o perigo se aproximar. Eu tentei faze-lo pedra, gelo, aço... Mas em algum momento alguém sempre chega de mansinho e encontra as entradas, muitas vezes nem mesmo eu as conhecia.
Já sofri por amor, já gritei, esperneei, chorei, me machuquei. Já conheci anjos e demônios, seres de luz e seres das sombras. Já toquei o fundo do poço, no entanto, por muitas vezes me senti próximo de sentir o paraíso. Das longas noites de insônia que tive, tirei lições que levo sempre dentro de mim, hoje já não procuro quem não sente minha falta, ou nem mesmo valorizo quem me desdenha. Apenas vivo o presente e buscando sempre me cercar de pessoas boas de coração, puras de alma, mentes livres e olhos sinceros.
O verde tem dominado meus devaneios, minhas paixôes, meu tom... A música batendo forte no peito é o meu combustivel para não parar e sempre seguir frente, voltando apenas para resgatar algo que tenha sido importante, e foi esquecido, abandonado.
Enfim, o sono me toca neste momento e preciso dormir. Voltaremos a conversar, desconhecido.
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