segunda-feira, 14 de setembro de 2009

O SOPRO

Não há nada de errado hoje
o vento parou de soprar
o que persiste aqui dentro
é a ansiedade de um olhar

subalterno a quaquer sentimento
vago esrelato se altera neste momento
rabisco meu próprio sopro de amor
reencontro-me sempre no cume da dor

Me perco em sorrisos bobos
susurro canções, sonetos tolos
sint-me puro, leve, vazio
Meu corpo flutua um sonho hostil

estou preso em versos e questionamentos
dúvidas das quais não posso me libertar
Sensível ou devasso?
Estranho ou escasso?
Espero sozinho que o vento volte a soprar


* Poema escrito por Josh Correa e Fernanda Moroso

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